9.
2023
Residência Artística - Cinema
Bronte Stahl (EUA)
Pesquisa para projeto cinematográfico
P1099711 (1)
Bronte Stahl no estúdio da casa de residência

No ano em que se celebra os 65 anos da aprovação do "Azorean Refugee Act", AVISTAVULCÃO conta com a presença do realizador norte americano Bronte Stahl oriundo de New Jersey para desenvolver um trabalho de artes visuais sobre o tema da relação entre America e os Açores. Bronte Stahl cresceu numa zona de forte emigração açoriana na costa leste dos EUA, comunidade que sempre lhe suscitou fascínio e inspiração. Um dos seus futuros trabalhos cinematográficos incide sobre as relações contemporâneas entre os Açores e os EUA, vista do ponto de vista dum americano nativo.

Durante a sua residência na ilha do Faial, o artista desenvolve um trabalho de pesquisas, com entrevistas e registros fotográficos e vídeo junto das comunidades locais. Durante a sua estadia, o artista apresentou as suas recolhas feitas nos EUA e dinamizou ainda uma conversa com o público abordando a presença açoriana no território norte americano e as ligações entre as duas comunidades. O trabalho desenvolvido durante a residência artística servirá de base de trabalho para a realização de um objeto audiovisual onde o artista ambiciona abordar a história dos Açorianos na América e mais particularmente a ligação histórica, mas sobretudo, contemporânea entre as comunidades do New Jersey e do Faial.

É UM VUCLAO PRA AMÉRICA_Bronte_P1099693 É UM VUCLAO PRA AMÉRICA_Bronte_Sequence_CALDEIRA_Trilho_22 Setembro 2023.00_07_26_01.Still010 É UM VUCLAO PRA AMÉRICA_Bronte_P1100055 (1) É UM VUCLAO PRA AMÉRICA_Bronte_P1099587 (1)

Bronte Stahl (1993) é um cineasta de Westerly, RI, EUA. Formou-se no programa de mestrado itinerante europeu DocNomads e é um ex-aluno do Flaherty Seminar Fellowship, IDFA Project Space, Eurodoc e Points North Fellowship. Os filmes que realiza, incluindo Puiet (2022), Terril (2019) e Lungs (2017), estrearam em festivais como a Semana da Crítica de Veneza (Melhor Curta-Metragem), Roterdão e DocLisboa, respetivamente. Como produtor, sente-se motivado a elevar as vozes internacionais emergentes no cinema de não-ficção. Este trabalho tem sido apoiado pelo Sundance Documentary Fund, DocSociety US, British Film Institute, e LEF Foundation, entre outros. A sua primeira longa-metragem como produtor, Rejeito (2023) de Pedro de Filippis, estreou no Cinéma du Réel e foi exibida no HotDocs, Camden, IDFA e muitos outros. Atualmente, tem uma bolsa Fulbright para a Roménia na área do cinema.

HGP_1.16.1 Domingas