7.
2022
JOGO DE CELEBRAÇÃO
Festa União Vulcânico
com a Fundação Pauleta
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José Macedo © 2022

UNIÃO VULCÂNICO CELEBRA COM A FUNDAÇÃO PAULETA

Uma festa para toda a ilha, para todas as familias, com jogos de futebol, relato ao vivo, música, DJ, tasquinhas e porco no espeto!

Um grupo de cidadãos das freguesias do Capelo e da Praia do Norte juntou-se para organizar uma festa de celebração do clube de futebol União Vulcânico, clube que já extinguiu a sua actividade mas que desempenhou um papel social e desportivo aglutinador das comunidades desta ponta da ilha, unindo as duas freguesias do Capelo e Praia do Norte, de 1990 a 2006.

Uma grande festa de homenagem ao clube e às pessoas que nele trabalharam, contando assim a sua heróica história.

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No campo do clube, sito no Parque Florestal do Capelo, realizou-se um jogo simbólico entre os antigos jogadores do União Vulcânico e a equipa da Fundação Pauleta - com a presença do próprio Pedro Pauleta - e um pequeno jogo entre as crianças das duas freguesia e a equipa dos Infantis do Grupo Desportivo Cedrense, com relatos dos jogos ao vivo, feitos por Luis Prieto, Hildeberto Silva e João Ávila, comentários históricos, entrevistas, música ao vivo por Hugo Duarte e DJ Kesma, porco no espeto e tasquinhas! Abrilhantado com a presença do grande jogador açoriano Pedro Pauleta, ele próprio que começou a jogar em campos de terra batida.

A festa foi organizada pelas duas Juntas de Freguesia do Capelo e da Praia do Norte, pelas duas Casas do Povo do Capelo e da Praia do Norte, pela AVISTAVULCÃO: A Casa da Missão em parceria fundamental com a Camara Municipal da Horta e da Fundação Pauleta.

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VULCÔES, FUTEBOL E MEMÓRIA

Só o seu nome é todo um programa. Unir a prática desportiva às manifestações vulcânicas, numa zona da ilha particularmente afectada por estas manifestações. Foi na Praia do Norte (1672) e no Capelo (1957) que se deram as duas explosões vulcânicas contemporâneas ao povoamento na Ilha do Faial.

Este clube teve a particularidade de unir duas freguesias pouco populosas e a particularidade de só ter existido durante 16 anos. Apesar da sua curta duração marcou de forma indelével várias gerações das duas freguesias e na verdade toda a ilha fala deste clube com carinho e simpatia era um clube diferente, com condições muito precárias que teve de lutar bastante para disputar os campeonatos, valendo-se de muitos voluntários, de muita doação, muito esforço e amor à causa.

Este clube tinha outro aspecto curioso: o seu campo foi construído no final dos anos 80 pelas próprias pessoas da freguesia, partindo basalto numa zona de Mistério (escoada lávica), sendo o seu campo feito de pó de brita vulcânica. Muita gente dizia que, fruto desse campo, os jogadores do vulcânico tinham inventado uma outra técnica de jogar futebol, evitando quedas e resistindo ao choque.

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